A páscoa, ou Pessach
(passagem em hebraico), possui três significados. Para os cristãos é um
acontecimento religioso considerado pelas igrejas ligadas a essa corrente
religiosa como a maior e mais importante festa da cristandade, onde é celebrada
a ressurreição de Cristo, ocorrida três dias após sua crucificação, de acordo
com o Novo Testamento. Para os judeus, o Pessach determina o fim da escravidão
de quatro séculos no Egito.
O terceiro significado da Páscoa é pouco conhecido. Relata-se sobre uma festa
de grupos pastoris que viviam na terra de Canaã no segundo milênio antes de
Cristo. No final das chuvas, entre março e abril, eles abandonavam suas terras
e viajavam para a região das planícies, mais férteis. A festa da Páscoa pedia
proteção durante a
travessia. A
palavra páscoa não está relacionada unicamente com o significado simbólico de
“passagem”, mas também pela posição da páscoa no calendário, segundo os
cálculos se referem à última ceia. Na tradição moderna a páscoa é
marcada pela troca de ovos de chocolate. Alguns historiadores sugerem que
muitos dos atuais símbolos ligados à Páscoa, como os ovos de chocolate, ovos
coloridos e o coelhinho da páscoa são vestígios culturais da festividade de
primavera em honra de Eostre que, posteriormente foram aprendidas pelas
celebrações cristãs, depois da cristianização dos pagãos
germânicos.
Um ritual adaptado pela Igreja
Católica no começo do 1o milênio depois de Cristo que fundiu com a festa da
Páscoa, ocorreu no equinócio da primavera, quando os participantes pintavam e
decoravam ovos e os escondiam, enterrando-os em tocas nos campos.
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